Lab eXtremidades no Ateliê Casinha

Lab eXtremidades no Ateliê Casinha

O lab eXtremidades teve seu lançamento em 2018 no espaço reservado a práticas artísticas e reflexões o Ateliê Casinha, com processos de ativação de estudos, oficinas e encontros abertos ao público o lab eXtremidades surgiu do encontro crítico e inventivo de cinco pesquisadores, curadores e artistas: Christine Mello, Cyntia Calhado, João Simões, Larissa Macêdo e Lucas Lespier.

Na busca desenvolver forças de encontro, criticismo e invenção no campo das redes audiovisuais, cinema, performance e arte contemporânea em torno de um grupo de estudos. Expandir leituras, levar ao extremo e às extremidades as linguagens contemporâneas, relacionados às novas estéticas, práticas sociais e modelos de produção artísticos e multimídia o lab eXtremidades buscou desenvolver forças de encontro, criticismo e invenção no campo das redes audiovisuais, cinema, performance e arte contemporânea em torno de um grupo de estudos, para os interessados em explorar os limites entre os espaços sociais, as ações artísticas e as linguagens midiáticas com ênfase nas redes audiovisuais, no cinema, na performance e na arte contemporânea, curiosos, educadores, estudantes ou graduados em arte, comunicação, publicidade, design, jornalismo, cinema, artes do corpo, arquitetura, redes sociais, programadores, realizadores, críticos e curadores, interessados no desenvolvimento de projetos de pesquisa para a pós-graduação.

Extremidades: ativação de pesquisas, projetos artísticos, textos críticos e curatoriais 
 
por  CHRISTINE MELLO 
 
Extremidades traz dimensões sobre limites, fronteiras, conflitos, crises e atravessamentos. Há motivos vitais para se pensar sob sua perspectiva, principalmente quando associamos tais dimensões a problemas concretos, ligados diretamente à vida cotidiana. O signo das extremidades se faz hoje presente no cotidiano concreto de modo continuado, sem interrupções, não podendo ser considerado, como antes, um estado de exceção. O que aparece como evidente é a mudança da natureza dos investimentos do que se considera extremidade em relação ao corpo sensível e social. A oficina relaciona uma abordagem crítica a partir da noção de extremidades. Busca, com isso, ativar conversas e escutas entre os participantes no sentido de produzir reflexões acerca de pesquisas, projetos artísticos, textos críticos e curatoriais no contexto das redes audiovisuais, do cinema, da performance e da arte contemporânea. A presente abordagem das extremidades compreende atividade crítica decorrente da análise de processos artísticos e midiáticos, bem como das problematizações estabelecidas entre eles e as práticas sociais. Tem como princípio as ações limítrofes entre linguagens. Estabelece, para tanto, vetores de leitura associados aos procedimentos da desconstrução, contaminação e compartilhamento.