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Design e experiência: estudos a partir da edição de colecionador e das redes de compartilhamento

André Luís Ribeiro Borges

A presente pesquisa tem como objeto de investigação o estudo das Edições de Colecionador e seus impactos criativos no século XXI. O propósito é observar o redimensionamento do design contemporâneo mediado pelas questões do afeto e da experiência. Nesse contexto, a presente pesquisa tem como objetivo problematizar indagações como as relações entre o design e as práticas participativas da convergência midiática na atualidade. O design é um dos grandes responsáveis pelo processo de significação do produto pois se posiciona de uma maneira colaborativa, estabelecendo com seu público pontos de contato e espaços de interação mais amplos. O design amplia a noção do objeto ao deslocar o seu sentido para a experiência promovendo, desta maneira, relações sociais e trocas de afetos entre sujeitos em uma cultura participativa e compartilhada. Para entendermos este processo analisaremos as Edições de Colecionador visando estabelecer os processos sígnicos e de geração de experiência, que tornam estas edições não um produto mercadológico e sim um objeto híbrido componente de um processo cultural da sociedade e comunicacional para um público. Para refletir sobre isso utilizamos como aportes teóricos campos interligados entre si como a teoria dos afetos de Baruch Espinoza, transmitida por Gilles Deleuze (2002), associada a abordagem semiótica de Charles Sanders Peirce pelo viés de Lúcia Santaella (2002) e Charles Willian Morris (1976). Pela comunicação e design estudamos questões do pensamento e linguagem do design por meio de Décio Pignatari (2008) e Villém Flusser (2007). Pela teoria das mídias abordamos a convergência midiática e seus processos de hibridização especialmente por meio de Henry Jenkins (2006) e Lúcia Santaella (2002). Em relação à análise poética das Edições de Colecionador refletimos a abordagem das extremidades de Christine Mello (2008).

 

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