Grupo de Pesquisa/ Dissertações e Teses/ Nada será como antes? as transformações no Jornal Nacional

Nada será como antes? as transformações no Jornal Nacional

Talita Lima Chechin Camacho Arrebola

O objetivo deste trabalho é analisar as estratégias hibridas de comunicação da voz e a presença dos jornalistas na apresentação do telejornal Jornal Nacional da Rede Globo mediante os processos de hibridização das linguagens, a partir das mudanças ocorridas em 27 de abril de 2015, em trechos relevantes nos quais se expuseram que relataram esses fenômenos. Como hipótese desta pesquisa acredita-se que a mudança no dispositivo comunicacional da voz e da presença dos apresentadores convida o público à proximidade e vínculo. No entanto as alterações nos processos comunicacionais não promoveram modificações substanciais no plano discursivo do telejornal. Se, por um lado, propiciaram a abertura de um sentido polissêmico ao corpo e à voz dos comunicadores, por outro, não é suficiente para uma ressignificação efetiva na apresentação do telejornal, pois as relações entre a voz e a presença são as pontas extremas nos processos de hibridização desta nova proposta de apresentação do Jornal Nacional. Para isso, o estudo está apoiado na teoria dos autores Arlindo Machado, Beatriz Becker, Yvana Fechine, Norval Baitello Junior e Paul Zumtor, bem como no instrumental de análise relacionada a abordagem crítica das extremidades de Christine Mello, que consiste em observar um produto audiovisual analisando-o, a partir de três procedimentos: desconstrução, contaminação e compartilhamento. Com as transformações na apresentação do Jornal Nacional, os profissionais passaram a valorizar a presença do corpo, além de, reinventar-se junto às tecnologias emergentes, mantendo ou refazendo o vínculo com seu público.

 

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